quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Da memória

     Sábado passado eu troquei a roupa de cama. Coloquei aquele conjunto cinza com preto feito de um tecido super gostoso, sabe? Ele era novo até aquela data do segundo comparecimento. Eu sempre tive essa lembrança na memória, mas só sábado que ela resolveu aparecer (com força).
     Na segunda feira eu achei (não estava perdido, em verdade) o "pó de sim" e sorri por rever a cena que fez com que ele tivesse a importância e significado emocional que tem para mim.
     Não sou apegada a nenhuma das ametistas, exceto por aquela que tem forma de pirâmide e que me foi dada de modo especial justamente por ter essa forma.
     Eu encontrei o botton dentro da caixa de sapato e, agora, ele está dentro da caneca (impossível de ver em condições normais).
     A mesinha de vidro está mais clean. Como resolver isso?
     O chuveiro. O trabalho para por a cortina. O Shaman me esperando na porta. As prateleiras que foram colocadas. A passagem no corredor com direito a marcha ré. A caixinha vermelha. A caixinha vermelha. A caixinha vermelha. Os óleos de março. O calor. O açaí e o sorvete. A jardineira ("jadinêra jadinêra jadinêraaa"). 
     Tem coisa que se reage sorrindo, tem coisa que se reage chorando (mas o sentimento é um só).

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