quinta-feira, 23 de abril de 2009

Da inutilidade (absurda) das coisas

Porque têm coisas que deveriam ser proibidas de existir;
Têm coisas que só servem pra perturbar e trazer chateação (pena que não é todo mundo que vê isso);

Depois dizem que a humanidade é uma coisa fantástica ... esqueceram de dizer que ela também é capaz de fazer (muita) besteira;
E de completar dizendo que essas besteiras (idiotices) criadas, magoam os outros.

...
.
.
.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Dos desencontros

Eu o conheci no início do ano de 2004. Eu indo ao local para cumprir com minha pseudo-obrigação e ele estando lá por ser o dia em que ele devia estar lá.
Era uma manhã de sábado, nem fria nem quente, nem agitada nem calma; era uma manhã comum, uma manhã qualquer que não me dava expectativa alguma de que poderia ocorrer algo de bom (ainda bem que ocorreu).
Nós já sabiamos da existência um do outro, mas só naquele sábado que ele parou para conversar comigo. Conversa sobre família, estudos, planos e coisas do dia a dia.
E, desde aquele dia, ele passou a me acompanhar, orientar, observar e etc etc etc.
Dizem que tudo que é bom dura pouco tempo; eu não sei se tudo é TUDO mesmo, mas isso foi uma coisa que durou pouco tempo: durou mais ou menos dois meses e ele foi transferido.
Um pouco depois eu abri mão dessa pseudo-obrigação e dediquei-me a outra atividade (que me trouxe muita satisfação, mas que não vem ao caso agora).

Praticamente cinco anos depois eu volto a encontrá-lo (e isso foi mais que um impulso para eu voltar com a minha obrigação) ...
...
E eis que, justamente depois de dois meses de convivio, as coisas voltam a acontecer.
Acontecem do mesmo jeito, com o mesmo tempo, com (praticamente) as mesmas palavras. A única coisa que mudou foi a reação (externa); excetuando-se pelo fato de que eu apenas disse "voce sabe que eu não estou acreditando, não sabe?", eu demonstrei estar normal (embora não estivesse). Não foi por orgulho, por vaidade ou coisa do tipo, foi só porque eu realmente não acreditava (ainda não acredito) que as coisas estão se repetindo quase que do mesmo jeito, que eu estou chegando atrasada de novo (ou que ele está indo embora muito cedo).

É triste e, quando as coisas acontecem com nós mesmos, é difícil ver o lado bom. Mas, sabe-se lá porque, eu consigo pensar "ainda bem que nos encontramos em meio ao nosso desencontro" =)

Eu torço para que aconteça mais encontros e que os mesmos possam durar mais.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Do potinho vermelho

Eu acabei de receber um email que continha um poema do Drummond [ao menos disseram que era dele e eu espero que seja, posto que ele sempre chega na hora certa], ei-lo:


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções

irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.


Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida

está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.


A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional...



Sabe quando voce olha pro seu potinho vermelho e vê umas rachaduras e um pouquinho de água no fundo?
Isso não é bom, as rachaduras significam que o potinho está seco e a água no fundo confirma a existência de rachaduras.
Mas se o potinho estivesse cheio de água, ele teria rachaduras maiores -mais largas- e a água seria suficiente para uma lavagem de mais de 10 minutos.
Meu potinho está com rachaduras e com pouca água, eu tenho me esforçado pra não permitir que o nível dela suba muito.
...

sábado, 11 de abril de 2009

Das reações

Mas nem sempre se chega ao último quadrinho


*Não, isso não é um post bonitinho*

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Das intuições


Nestes dois últimos meses, eu tenho
tido algumas muitas boas intuições:
"não reclame disso"; "ligue para ele,
pode ser que ele ainda esteja dormindo";
"não vá à entidade, você não perderá
muita coisa que não possa ser recuperada
mais na frente"; "durma, durma e deixe
aquelas outras coisas para depois".


A última foi: "não vá para lá, e não saia de
ônibus; pegue o seu
carro e vá para o seu
segundo destino
programado para esta noite".

Bem, eu acabei de chegar ao meu segundo
destino e eu estou bem. E, por fim, eu agradeço
a todos(as) eles(as) pela atenção direcionada.