quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Do bem estar necessário

Eu tenho me tornado um tipo de pessoa que precisa estar bem para fazer as próprias coisas, um tipo de pessoa que precisa se sentir bem fazendo as próprias coisas (eu tenho seguido -consideravelmente- aquela regra de "só faça as coisas se elas te derem prazer").

Eu já faltei aulas e provas da faculdade, deixei de ir a médicos (isso vai se repetir amanhã, acreditem), faltei treinos de handball, deixei de ir a encontros de amigas, deixei de telefonar, deixei de atender telefones, deixei de cozinhar, deixei de ficar online no msn, deixei de ir a espetáculos, deixei de fazer coisas que minha mãe mandou, faltei o estágio e deixei outras várias coisas por causa do meu não bem estar (entendam que eu falo de bem estar psicológico).

E hoje, 18 de fevereiro, eu digo que -agora- não estou bem, e foi por isso que eu deixei de ir aos meus compromissos!

É, eu senti necessidade de justificar a mim mesma o porquê de eu estar indo contra os meus princípios de dar importância às palavras, eu senti necessidade de registrar isso (assim, eu posso vir aqui -sempre que isso ocorrer- e me certificar de que houve um bom motivo para eu não fazer certas coisas).


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