segunda-feira, 4 de março de 2024
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Das assombrações
Na plaquinha presa no peito: "Ex".
Que ironia, não é mesmo?!
Ano passado nos vimos no domingo, esse ano
nos vimos na segunda-feira e eu espero que não
nos vejamos na 3a no ano que vem. Falando em ver,
eu a vi - você soube? Só não aconteceu nada
porque era um local fechado.
domingo, 24 de setembro de 2023
Das primaveras
Nenhuma palavra faz sentido, nenhum texto se forma.
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
Das primaveras sem flores
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Como voce aguentou, desde 2005, sem surtar de alguma forma, qualquer forma que fosse (voce aguentou)? Como lidar com a ausência e o silêncio assim, de cara limpa? É porque o silêncio e ausência definitiva chegaram mais tarde pra voce?! (Por quê não é assim entre a gente também? Das raras vezes que você aparece , mais raras ainda são as vezes que voce fala - ou que eu te escuto)
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Será que eu consigo arrumar a casa para comemorarmos (juntos) a (sua) primavera?
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Dos sabores
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Do primeiro ciclo (Da ausência)
Forrou o estômago. Parcialmente, consegui me iludir de que o dia iniciara doce, minimamente doce.
O texto da música passou, do dia 17 passou, do natal passou (o próprio natal passou - quase que desapercebido). O ano novo passou. Minha mudança de ciclo passou (gratidão pelo presente). A promoção, finalmente, aconteceu. O respirar novos ares se concretizou (mesmo com todos os questionamentos inquietantes do período).
Já está de noite. Em casa, comi mais bolo. Uma fatia. Duas fatias. Morango. Músicas do Nelson Gonçalves. Lembranças. Estaticidade.
Todas as decisões não compartilhadas. Todas as novidades. Todas as ideias. Todos os questionamentos. A ausência de aprovação. De norte. De orientação.
Amargo.
...
Do ar que não nos deixa afundar,
Mas que não é o suficiente para
que fiquemos de pé.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Do que não se comemora
Foi lá atrás, no tempo do colégio ainda, que a Melina me disse que apenas o período de seis meses que deve ser comemorado. Não um mês, não um ano: seis meses! Ela tinha toda uma explicação que eu não dei importância, nunca fez sentido pra mim.
No começo de novembro eu já tinha parte desse texto pronto, pensei em destinatar diretamente, pensei em escrever alí mesmo, quando tudo estava mais a flor da pele, mais latente. Desisti. Me reuni e debati, mentalmente, com aquelas que habitam meu corpo em forma de arte e desisti.
Eu sei que hoje são dez (e não nove), mas a questão é que eu estou virada e o sol não nasceu ainda: ainda é nove. Ainda é nove e ontem foi quarta-feira. Ainda é nove e o Tim continua tocando -mais leve, mais suave, menos marcante, menos dolorido, mas continua tocando. Ainda é nove e eu não sei se entendi o que deveria entender, porque aquele sentimento verdadeiramente ruim e super raivoso continua sem aparecer. Ainda é nove e ainda há objetos. Ainda é nove e ainda há cabelo-gliter (im-pres-si-o-nan-te, né?). Ainda é nove e eu ainda sorrio quando vejo aqueles bebes. Ainda é nove e eu não sei quando deixará de ser (por completo).
O sol começa a nascer, o dia dez também!