terça-feira, 17 de abril de 2012

Das empadas

.     Quase todo mundo viu, quase todo mundo comentou e quase todo mundo achou um absurdo. Quem não ficou sabendo dos 3 seres que mataram, comeram e fizeram empadas com os corpos de 3 mulheres indefesas e inofensivas para a sociedade (depois descobriu-se que foram 8)? Quem não se chocou? Quem não achou um absurdo os escritos do assassino revelando que se sentia bem por acabar com um mal (as mulheres assassinadas) para a sociedade? Quem teve pena das vítimas e nojo das empadas? Quem? Quem? Quem?
.     Eu tive. Tive nojo, pena, empatia, raiva, descrença, revolta ...
.     Acho imoral tirar a vida de outro ser, de QUALQUER outro ser vivo; e foi ai que me veio a pergunta: por que as pessoas se importam com o canibalismo e nao se importam com o carnivorismo?
.     Por que o fato de seres humanos acharem que tem mais consciência que outros animais lhe dá o direito de matar e se alimentar deles? Por que essa distinção se somos todos iguais perante a dor? Se sofremos e lutamos contra a morte tanto quanto eles? Afinal de contas, por que tanto espanto com esse caso? Não duvido que muitos tenham assistido a reportagem na hora do almoço/jantar se deliciando com um enorme bife-de-animal-igualmente-assassinado.
.     Morte, é morte em qualquer situação.
.     Não achei bonito/louvável o que o trio assassino/canibal/vendendor_de_empadas fez; mas acho que é tão reprovavel quanto quem mata animais de outras espécies ...
.     Volte pro começo da postagem, olhe bem pra foto, voce consegue sentir nojo por pensar que isso é uma galinha morta disfarçada de comida? E se voce imaginar que é um SEMELHANTE seu, que é um HUMANO MORTO e desfiado que está ali dentro, consegue sentir nojo??? :)
.     Fica a dica de sempre pensar duas vezes quando forem comer empadinha, coxinha, pastelzinho e etc no meio da rua; ninguém sabe quantos descendentes do Sweeney Todd  há por ai \o/
Seja vegano; por voce, pelos animais, pelo planeta!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dos diálogos



Depois de algum tempo, paramos para conversar sério; descontraidamente sério. Uma conversa sobre um assunto já conhecido, mas nunca compreendido da mesma maneira por ambos.
O ponto X é que nunca parou-se para tentar entender o real significado das coisas: o medo disfarçado de restrições, a inquietação disfarçada de superioridade, o orgulho disfarçado de justificativas, a imaginação disfarçada de ideias ...
Depois de tudo, perguntei a um grande amigo o porque das coisas serem assim; com um Q de humor e sabedoria filosófica, ele respondeu: "é para nos lembrar que a luta é diária".
É, amigo, a luta é diária, em todas as áreas da nossa vida!
...
No fim, se o assunto fosse compreendido de maneira igual por ambos, tudo seria diferente, ou tudo seria igual ... ou, quem sabe, tudo seria igual mesmo com coisas diferentes.