quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Do não se importar


Tenho lido um livro do Hermógenes (Mergulho na paz) que é cheio de poeminhas, pensamentos e frases bonitas e iluminadas, daquelas que tocam nosso espírito e nos fazem querer evoluir.
Há algum tempo, tenho aprendido que o "segredo" da vida é não se importar com as coisas, com nada, com coisa alguma. A primeira vez que li isso claramente foi no começo do ano passado, fiquei um pouco em choque, deixei o livro de lado juntamente com a conclusão de que "ainda não estou pronta para ler você". O tempo foi passando , a passagem do livro foi ficando mais forte dentro de mim, eu fui encontrando outras obras que diziam a mesma coisa e, assim, esse pensamento vem se intensificando em mim.
Até que eu cheguei no livro do Hermógenes e me deparei (de modo mais sutil) com a mesma proposta: Não se importe com as coisas!
...
Embora muitos me achem bem "Paz&Amor", tem coisas que eu me importo, tem coisas que ainda me tiram a paciência e o sono e tem coisas que ainda me preocupam e que eu me importo (porque, afinal de contas, eu sou um ser humano bem dentro da faixa "normal", rsrs).
De todo modo, tenho tentado me preocupar menos, me importar menos, me incomodar menos. Com todas as coisas. Com coisa alguma. Tenho tentado deixar meu coração mais livre de todo passado e futuro para abrir mais e mais espaço para que ele possa sentir o Agora (que é a única coisa que realmente existe).

Essa foi a passagem do livro do Hermógenes que me tocou, espero que a mensagem chegue até voce também:

"O ruído dos motores não te farão dano se teu coração já é silêncio.
As imundices do mundo não te contaminarão se tua alma é pureza.
A agitação das multidões eróticas e neuróticas não chegará a perturbar-te, desde que hajas realizado teu Reino Interno, onde habita a Paz."

Além disso, como ainda estou no comecinho da caminhada, estou evitando me cobrar também ... deixando meu espírito se livrar das coisas no tempo que ele precisar pra isso, sem pressa, sem rapidez, na velocidade que eu conseguir ir sem tropeçar.
Assim sendo, fica aqui meu convite-pedido (também pelas palavras do Hermógenes):

"Não me peças os frutos agora.
Ainda estou a caminho.
Na volta do pomar, dar-te-ei quantos quiseres.
Agora, tenho a oferecer-te apenas companhia, e o faço com todo gosto.
Vamos?"

Hare Krishna

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