terça-feira, 20 de junho de 2017

Dos (a)braços que acolhem

No domingo, tudo o que eu mais queria era poder te ver. Te abraçar. Chorar nos teus braços e ser acalentada por ti.
Meu lado místico entende que você captou minha mensagem, pois recebi a ligação dizendo que você me esperava no parque.
Corri pra la...mas não te achei .
A vontade era de tropeçar em alguma pedra pra poder chorar ali mesmo.
Chorar por toda a dor.
Chorar por toda a ausência.
Chorar pelas coisas que não tem sentido algum de acontecer sem você.
Chorar por todo o peso que a saudade tem adquirido.

Hoje, voltei do almoço e não teve nada melhor que ver você ali, falando qualquer coisa que não importava tanto quanto o abraço que você se permitiu ganhar.

Conversas, conversas e conversas.

Um abraço teu
Dois abraços teus
Vários abraços teus.
Teu silêncio afetuoso em resposta as minhas lágrimas carregadas de dor e saudade.
Teu passar de mão nos meus braços como quem diz "vai ficar tudo bem".
Teu coração batendo forte mostrando tudo que você não consegue falar.
Tua respiração profunda, de quem precisa manter a calma e o controle naquele momento.

Teu olhar,  teus gesto, teu carinho mais sutil:
Eu amo!

Gratidão pela acolhida, por se fazer ninho.
Perdoa (qualquer coisa).
{23:20 - 19.6}

Nenhum comentário: