domingo, 9 de abril de 2017

Daquilo que (não) se pede

Há um pouco mais de três meses, eu não te pedi pra esperar.
Achei que não era preciso. Achei que você faria isso naturalmente.
Erro meu.
Erro se {....} Deixa pra lá.
Você também não me falou, instantaneamente, que não esperou (mas, sim, eu sei, não era necessário falar).

Passado um pouco mais de uma semana do novo inicio de ciclo, eu entendi você não ter esperado.
Eu já tinha entendido, é verdade, mas entendi mais ainda. Entendi quase que por completo.
"Quase que por completo" porque eu sei que eu nunca vou entender sua cabeça plenamente, porque eu sei que eu nunca vou acompanhar sua linha de raciocínio, seu modo de agir, suas motivações de modo mais pleno como gostaria.
Mas eu te entendi, no dia que você me contou e semanas depois também.

Hoje você me pediu para esperar.
Mesmo sabendo que era egoismo, mesmo já tendo dito antes que eu não precisaria esperar.
...

Será que você vai entender se, algum dia, eu chegar e te contar que não esperei também?

{3.4 - 16:47}

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