sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Do que os olhos não vêem e o coração não sente

Quando se anda kilometros e kilometros pra ver alguém (e esse alguém não está "lá"), a última coisa que se deseja é uma sandália nova como compensação. Você não quer ser recompensada materialmente; em verdade, você nem queria ser recompensada, você só queria que a pessoa estivesse "lá", que sorrisse pra você e dissesse: "Que surpresa maravilhosa, nunca me passou pela cabeça que você viria até aqui só para me ver! =)"
(E também não se deseja comparações, ainda mais quando vem de alguém que diz não gostar de ser comparado. )

...

Horas antes, me foi dito por um amigo que "uma pessoa se aborrece com outra quando ela (a aborrecida) ultrapassa a linha que separa aquilo que ela pode esperar da outra de tudo aquilo que ela não tem direito de pedir ... existe uma linha, linha moral, digamos: de um lado estão as coisas que você pode esperar de alguém. Você está desse lado! Do outro lado, estão as coisas que você não tem direito de pedir. Se você for até lá, fatalmente vai se aborrecer"

E eu digo que isso serve para todos; posto que sempre se invade a "linha proibida" (que eu prefiro chamar de "desrespeito às limitações alheias")

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