Nunca mais o forno ligado por 5 minutinhos pra esquentar os petiscos ou por 25 min pra fazer a pizza.
Nunca mais a garrafa recebida na festa de final de ano da empresa (essa porque eu acabei mesmo).
Nunca mais picnic.
Nunca mais acertar sempre se a comida nova agrada.
Nunca mais algumas peças de roupa.
Nunca mais maratonas de séries.
Nunca mais filmes de terror.
Nunca mais cuidado com a validade dos alimentos.
Nunca mais frio e calor coexistindo.
Nunca mais links.
Nunca mais adjetivos únicos.
Nunca mais leitura dos olhos.
Nunca mais "leva o casaco".
Nunca mais Damien Rice como antes.
Nunca mais O presente perfeito.
Nunca mais cabelo-gliter.
Nunca mais "já tem 300 reais aqui?"
Nunca mais "já escolheu?"
Nunca mais partes de livros.
Nunca mais pacotinho de feijão.
Nunca mais áudios entre uma parada e outra.
Nunca mais creme nos cotovelos.
Nunca mais cuidado com as mãos e pés.
Nunca mais "psss, calma, calma, respira".
Nunca mais "foi quanto tempo".
Nunca mais "tem mais?".
Nunca mais muitas coisas que não saem agora...
"Nunca é muito tempo",
meu pai me ensinou.
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