Quando eu era bebê, (bem, eu não lembro, mas há os registros que me servem de guia) tínhamos, no Montese, um móvel, grande, cheio de livros e enciclopédias. Tudo organizado, separado por coleções e (se duvidar) por autores. Eu falo "tínhamos" porque não importa o quão bebê eu era: decidi, há alguns anos, que havia me apossado dos teus livros lá atrás ... Na Cajazeiras, transformou-se em prateleiras largas e extensas: a coleção branca das letras douradas, as capas-duras do Jorge Amado, uns livros que ja tinham a aparência de velho devido ao papel-jornal, as Conhecer, os livros verdes de medicina natural...Um belo dia foram pra outra morada, foram expostos, foram misturados, foram...foram doados (ainda prefiro pensar que foram pouquíssimos), foram privados do sol e do vento. Passaram-se anos (mais de uma década, provavelmente)
{...}
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Acabei de ver uma foto, com um texto de dor e adoração...
O texto acima foi mais um que eu comecei a escrever e não consegui terminar: o cansaço da alma culminou no cansaço do corpo e eu dormi.
Tem o texto da música ainda. É mais um que eu comecei a escrever, apaguei, comecei de novo, mudei as frases e desisti (pelo mesmo motivo de ter dormido)...algum dia (sei que em breve) eu volto a escreve-lo.
Hoje foi um dia estranho. Vontade nenhuma de exercer o ofício. Compulsão. Impaciência. Risos e sorrisos pelos motivos errados. Silêncios. Incredulidade...
...
Nenhuma palavra serve.
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