Quinta-feira passada, iniciou-se um novo ciclo.
Meu corpo, literalmente, começou a sangrar.
Sempre considerei meus ciclos como uma oportunidade de renovação, um momento de parar, me recolher, repousar e deixar o corpo passar pelo processo do modo mais confortável possível.
Esse ciclo, o de agora, está sendo diferente: sangro por dentro e por fora.
As emoções estão mais a flor da pele do que nunca: o sentimento de ausência, de não pertencimento, de falta, de estar inconsolável, o vazio, o silencio e as vozes internas, as fotos, os textos, os papeis, as lembranças diversas e plurais. Todas as coisas pulsam veementemente.
Daqui a 2 ou 3 dias, meu corpo parará de sangrar.
Quanto de sangue uma alma consegue derramar?
Há 4 anos
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