segunda-feira, 5 de julho de 2021

Da mesa posta

 

Semana passada completou dois meses.
No outro mês, eu fiz nutella, kibe e requeijão.
Dessa vez teve cuscuz, porque os melhores sempre foram feitos por você (o último tinha sido em 2018, lembra?), teve pizza também (porque era assim que, lá atrás, costumávamos finalizar os nossos domingos) e teve sobremesa (das de verdade; porque se não fosse assim nem precisava ser!).
Apesar de, acho que encontrei uma forma de fazer doer menos, de fazer com que o dia seja mais leve, mais afetivo e mais doce (mesmo que tenha sempre aquele Q de amargo, por mais que tenha o açúcar - e sempre terá).
Esse texto é pra você, mas não unicamente.
Depois de 10 anos de jejum, voltei a consumi-lo também (porque sim, por que não?).
E, depois de uma conversa muito séria, reflexiva e acolhedora comigo mesma, voltei pro que eu era antes das restrições (restrições, não ideologias!).
Essa semana completará um mês. Depois que eu parar de sangrar, pode ser que eu coma pão também - mesmo sem ter fome de.

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