Dessa vez o tempo não parou, a voz não sumiu, eu não me ausentei do lugar físico em que estava. Pelo contrário: tudo ali estava vivo, vivo demais, real demais, palpável demais.
Ontem eu fui convidada a ir devagar, "sem pressa".
Aceitei o convite. Devagar. Devagar (também) se vai ao longe.
Todas as perguntas foram respondidas positivamente.
Antes, lá no início de tudo, eu não tinha ideia de como deveria ser.
Com o passar do tempo, aprendi a ser devagar apenas por instantes e ágil na maior parte do tempo.
Não tenho do que reclamar, pelo contrário: sempre foi maravilhoso!
Mas ontem, apenas ontem, recebi o convite de ser diferente.
"Devagar, sem pressa".
E eu fui! E foi diferentemente muito bom.
Olha esse caramujo aproveitando essa flor!
Olha a poesia na lentidão das coisas!
Sente, lentamente!
{dos textos que terminam por não ter
como dizer mais do que já foi dito}
como dizer mais do que já foi dito}
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