sexta-feira, 14 de abril de 2017

Do estalo

Uma pequena demonstração dos toques do berimbau.
Toque um, toque dois, toque ... minha mente teve um estalo!
Passaram milhares de coisas ao mesmo tempo. Tão rápido e tão real que eu não consegui visualizar tudo ao mesmo tempo.
Parei. Não havia mais toque de berimbau. Não havia mais fala. Não havia mais horário.
Havia, unicamente, meu cérebro e minha alma tentando acompanhar aquele fluxo de energia que surgiu como se fosse do nada e tomou conta de tudo (em mim).
Nenhum raciocínio se concretizou. Nenhuma ideia se formou claramente naqueles instantes. Mas o estalo ficou. A sensação de que algo havia mudado estava presente.
A realidade voltou. O som do berimbau voltou. O barulho da cidade grande voltou. A fala voltou. A consciência voltou praquele momento físico.
A sensação continuava dentro do estalo ainda não identificado.
Nesse exato momento, são 01:39, vem flashes do passado. Nenhuma relação concreta com o estalo daquela manhã.
O estalo daquela manhã ...
Estalo compartilhado com uma, duas, três pessoas. Todas comemoraram, mesmo ele não tendo sido explicado perfeitamente por mim....era mais um processo que se iniciava, foi o que eles pensaram [provavelmente] e, sim, era!
Por que? Por que? Por que?
Ainda não fez nem um mês do episodio e a lembrança é simplesmente que houve um momento de ausência de consciência para com a nossa realidade "normal".

...

Quantas repetições [ou situações parecidas com a] desse momento são necessárias para o estalo ser compreendido em sua plenitude?

Gratidão, Jack Sparrow

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