sábado, 31 de dezembro de 2016

Da última mensagem recebida no ano


Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranquilo
E tão contente

Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia

Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos

Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você

Foi recebida com choro e com Amor

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Do trabalho fora do trabalho

          Ontem, dia 22, não iríamos trabalhar no expediente normal. Meu plano era terminar minha reunião semanal aproximadamente às 13:30 e ir pra casa. Eis que meu celular toca e eu tenho um novo compromisso "daqui a meia hora".
          O objetivo inicial era só pegar um documento, mas durante os momentos finais da reunião me veio a Luz de ir além.  Peguei o documento um pouco antes de 14h e comecei a trabalhar...trabalho árduo, por todos os ângulos ... apenas um pouco depois das 20h que a parte teórica estava aparentemente concluída. 
          Quase às 22h foi dado início a parte pratica do trabalho e perto de 1h da manhã o trabalho especifico estava finalizado.
          Foi cansativo, foi  exaustivo, foi desgastante, foi desesperador em alguns momentos...mas deu certo, graças a Deus {Gratidão, Gratidão, Gratidão}.
          Faria esse trabalho mesmo se já soubesse, de verdade, o quão difícil seria.
          Valeu a pena. Estou me sentindo como a moça aí da foto.
          Que continue valendo
Gratidão {Senhor}, Gratidão {Senhor}, Gratidão {Senhor}

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Da memória

     Sábado passado eu troquei a roupa de cama. Coloquei aquele conjunto cinza com preto feito de um tecido super gostoso, sabe? Ele era novo até aquela data do segundo comparecimento. Eu sempre tive essa lembrança na memória, mas só sábado que ela resolveu aparecer (com força).
     Na segunda feira eu achei (não estava perdido, em verdade) o "pó de sim" e sorri por rever a cena que fez com que ele tivesse a importância e significado emocional que tem para mim.
     Não sou apegada a nenhuma das ametistas, exceto por aquela que tem forma de pirâmide e que me foi dada de modo especial justamente por ter essa forma.
     Eu encontrei o botton dentro da caixa de sapato e, agora, ele está dentro da caneca (impossível de ver em condições normais).
     A mesinha de vidro está mais clean. Como resolver isso?
     O chuveiro. O trabalho para por a cortina. O Shaman me esperando na porta. As prateleiras que foram colocadas. A passagem no corredor com direito a marcha ré. A caixinha vermelha. A caixinha vermelha. A caixinha vermelha. Os óleos de março. O calor. O açaí e o sorvete. A jardineira ("jadinêra jadinêra jadinêraaa"). 
     Tem coisa que se reage sorrindo, tem coisa que se reage chorando (mas o sentimento é um só).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Do comentário na postagem da lua minguante

Pessoa que comentou no meu texto da lua minguante,
Oi, tudo bem por ai?
Eu não tenho certeza de quem é você e não sei o motivo de você ter comentado anonimamente no meu blog, mas tudo bem.
Só criei essa postagem pra dizer que TODAS as minhas postagens são relativas a momentos presentes...não sei se você quis apenas brincar com as palavras ou se você realmente achou que eu falava de uma época mais distante (provavelmente com você, não sei)...NÃO É, tá?
No mais, dessoterre! Dessoterre mesmo, faz bem ;)

domingo, 11 de dezembro de 2016

Da minha vez

Houve um tempo em que minha prima escrevia textos e mais textos.
Eu nunca entendi como ela conseguia escrever tanto sobre um mesmo assunto.
Por vários ângulos, sob várias perspectivas, mas sempre o mesmo assunto.
No blog, no fotolog, no orkut, no bloco de notas do computador, mas sempre o mesmo assunto.

...

Parece que chegou minha vez.


E que eu não precise escrever por anos...