domingo, 20 de fevereiro de 2011

Das metáforas

- Se você soubesse que sua mãe gosta muito de um prato e que ela nunca o usou e que ninguém, absolutamente ninguém, pode usá-lo ... e se você chegasse perto de usá-lo, bem perto

- Adoro suas metáforas

 - bem perto de estar com a concha cheia de sopa e, bem na hora, devolvesse a sopa pra panela ...e ... e saísse correndo pela casa, sozinho... o que você faria depois?

- cara, essa cena tá parecendo tão surreal

- movido pelo arrependimento de (quase) desobedecer sua mãe? e se na mesma hora você pensasse: meu deus, como eu posso desobedecer minha mãe assim?

...

Recebi isso por email ... Depois eu soube que a pessoa chorou de remorso e repetiu (em meio ao choro) muitas vezes que amava muito a mãe e que nunca, nunca, seria capaz de usar o "prato intocável" ou de fazer algo que saberia que magoaria a mãe.

Tão bonito a sinceridade das pessoas ... Tão bonita a sinceridade nas atitudes ... Tão bonito o sentimento de gratidão para com os outros (mesmo não dito diretamente)

Tão bonito conhecer um pouco mais do interior sincero das pessoas.

(E, sim, eu acredito que o prato da sua mãe permanecerá inutilizado - para sempre)